Trajo Português – Trajos e conexos | Etnografia Portuguesa

Trajo Português

Neste artigo, vamos divulgar, de forma minimamente sistematizada, informações  publicadas pelo Dr. José Leite de Vasconcelos na sua obra “Etnografia Portuguesa” – Livro III, sobre os trajos em Portugal:

“O trajo em geral pode ser considerado segundo o tempo, a idade, o sexo e a fortuna.

Segundo o tempo: primitivo, medieval, quinhentista, setecentista, oitocentista, moderno, da moda (ou à moda), de partes do dia e de estações do ano.

Segundo a idade: de criança de colo, de jovem, de adulto e de velho.

Segundo o sexo: masculino e feminino.

Segundo a fortuna: pobre e rico.

O trajo em particular

apresenta-se-nos conforme as alíneas que seguem:

Trajo interior (ou roupa branca, de baixo ou interior ou trajos menores);Trajo civil (ou usual ou paisano, ou à paisana);

Trajo típico (ou de classe): de fadista, de papo-seco, de cigano, etc.;

Trajo circunstancial: de luxo (domingueiro, de cerimónia, de festa), de fantasia (de actrizes, de artistas de circo, etc.), do Carnaval, caseiro, de trabalho, de casamento, de luto, quotidiano ou de semana, de praia;

Trajo profissional: de caçador, de pescador, banheiro, peixeiro, peixeira, pastor, pastora, sapateiro, ferreiro, ferrador, operário, padeiro, porteiro, cozinheiro, etc.;

Trajo regional: de províncias ou áreas geográficas; não há propriamente trajo nacional, mas trajos nacionais;

Trajo uniforme: militar, eclesiástico (talar, hábito, bispo, padre, etc.), académico, de justiça (juiz, advogado, carrasco, etc.), de diplomatas, de funcionários cortezãos, de criados, de gente de bata branca (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, químicos); e

Elementos complementares do trajo: adornos, armas, arrimos, objectos de uso pessoal, cosméticos, tatuagens, barba e cabelo.

Há ainda que entrar em linha de conta com os modos de usar certas peças de vestuário: curto, comprido, arregaçado, de lado, a direito, etc.”1

Trajos de Trás-os-Montes

Trajes de homem e de mulher (arredores de Bragança – depois de 1916)Ler
Pe. Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal

Trajos de homem e de mulher – Mirandela – Ler
Armando Artur do Valle, estudante da Faculdade de Letras de Lisboa, datado de Julho de 1916

Trajos de Entre Douro e Minho

Maneiras de pôr o lenço na cabeça – Ler

Trajos da Beira

Trajos de Penamacor – Ler
Adelino Esteves Robalo, estudante da Faculdade de Letras de Lisboa – 08.04.1917

Trajos do Alentejo

Descrição de trajos tradicionais do Alentejo (I) – Ler
Trajo característico | Trajo dos homens no trabalho do campo | Trajo de mulher no trabalho de campo (Vidigueira)

Trajos do Alentejo – Evolução do trajo e do penteado – Ler
José Francisco Figueiredo, Nisa

Trajos do Algarve

Trajo de mulher e homem – Ler
José Guerreiro Murta, 10.04.1917

Trajos da Madeira

Indumentária característica madeirense: camponesa e camponês – Ler
Artigo n’O Século, 23 de Junho de 1901

Vestes Tradicionais da Madeira – Ler
Extracto de um estudo de um aluno da Faculdade de Letras de Lisboa, 30 de Junho de 1916

Vestuário da população de Fajã da Ovelha – Ler
João Augusto Correia de Gouveia, aluno de Antropologia, 18 de Maio de 1914

Trajos dos Açores

Vestuário dos Terceirenses – Ler
Judite Galles, aluna da Faculdade de Letras de Lisboa, 4 de Julho de 1916

Trajes Micaelenses – Ler
De um artigo de Joaquim Cândido Abranches, intitulado Costumes Populares Micaelenses

Peças de vestuário

Mantilha – Ler

A Capucha – Ler

O chapéu Ler

O lenço da cabeça – Ler

Trajos infantis e juvenis – Ler

Artigo em continua atualização.
1 Informações retiradas de “ETNOGRAFIA PORTUGUESA” – Livro III – José Leite de Vasconcelos