XIV Festival de Folclore – Tabuadelo (Guimarães)
No próximo dia 27 de julho, com início às 21h30, vai realizar-se o XIV Festival de Folclore – Tabuadelo (Guimarães).
Esta iniciativa vai ter lugar no Largo da Junta de Freguesia, e conta com a participação dos seguintes Grupos de Folclore:
– Grupo Folclórico Recreativo de Tabuadelo – Guimarães (Baixo Minho)
– Grupo Folclórico Luz dos Candeeiros – Porto de Mós (Estremadura)
– Rancho Folclórico de Ramalde – Porto (Douro Litoral)
– Rancho Folclórico As Lavradeiras de Oleiros – Ponte da Barca (Alto Minho)
Este Festival de Folclore conta com o apoio de diversas entidades e instituições.
Tabuadelo – caracterização e síntese histórica
“Tabuadelo é uma freguesia [atualmente integrada na União das Freguesias de Tabuadelo e São Faustino] situada a aproximadamente 6 quilómetros da cidade de Guimarães, localizando-se no sul do seu concelho e delimitando fronteira com o concelho de Vizela, no alto da localidade, com a qual partilha, o Monte de S. Bento.
A indústria e os serviços são a grande força económica desta dinâmica e acolhedora freguesia.
A origem do topónimo Tabuadelo nasce do termo ‘tavolatello’, que significa um conjunto de tábuas pequenas que formam uma ponte superficial sobre um pequeno curso de água. Desta forma, o nome que dá título à freguesia é o diminutivo de tabuado.
Em plena encosta, esta freguesia é longínqua na história, sendo o seu povoamento mais antigo que a fundação da pátria, tendo sido descobertos vestígios de uma sepultura escavada na rocha que indiciam provir da época medieval cristã.
O seu primeiro documento data do ano de 1045, intitulava-se «karta de Tavoadelo et villa Calvos et ecclesia Sancto Cipriano», em que é possível apurar que a ‘villa’ de Tabuadelo foi do rei leonês Ramiro III, que a doou ao Mosteiro de Guimarães.
Nas Inquirições de 1220, por D. Afonso II, indica que a paróquia de «sancti Cipriano de Tavoadelo» – nesta época já com título a aproximar-se da actualidade, – era constituída por terras reguengas, uma vez que existiam cinco casais que eram pertença do rei.” Fonte