X Festival de Folclore Primavera’25
No próximo dia 4 de maio às 15h30, no Largo do Souto – Custóias, vai realizar-se o X Festival de Folclore Primavera’25, organizado pelo Rancho Típico de Esposade.
Este Festival de Folclore vai ter a participação dos seguintes Grupos de Folclore:
– Rancho Folclórico e Etnográfico de Eira Pedrinha – Condeixa-a-Nova
– Pauliteiros de Miranda – Frágua – Miranda do Douro
– Rancho Folclórico da Correlhã – Ponte de Lima
– Rancho Típico de Esposade – Matosinhos
Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, da União das Freguesias de Custóias, Leça do Balio e Guifões, da Fundação INATEL e da Federação do Folclore Português.
Sobre Custóias
“O topónimo Custóias aparece pela primeira vez referenciado em documentos medievais do século X como Costoyas ou Custodias, tendo como referência geográfica o Monte Custodias (posteriormente também designado por monte de S. Gens).
A palavra Custodias era normalmente associada à existência de atalaias, guardas ou sentinelas para vigilância do território. Esta atalaia estaria, provavelmente, implantada no alto do monte de S. Gens. Esta elevação, hoje já desaparecida, do alto dos seus 137 metros de altitude, era um ponto privilegiado de observação de toda a região entre a costa e a serra de Valongo.
A importância estratégica deste local é realçada numa carta que, em 25 de agosto de 1484, o rei D. João II enviou aos vereadores da Câmara do Porto e em que dizia: “aos Juízes e oficiais, nós El Rei vos enviamos muito saudar. Por assim cumprir ao nosso serviço que logo, nesse julgado de Bouças ordeneis uma atalaia em S. Gens para dar fogo (…). E porém vos mandamos e encomendas que tantos que esta vos for dada ordeneis logo assim de pôr a dita atalaia no dito lugar de S. Gens com o vosso regimento na maneira que assim há de ter em velar e avisar com os ditos fogos a atalaia dos ditos lugares do Porto e de Vila do Conde”.
Esta atalaia servia assim para avisar as guarnições do Porto ou de Vila do Conde da aproximação de embarcações hostis, particularmente de navios corsários. A carta ordenava ainda que “os fogos que a vossa dita atalaia há de fazer serão desta maneira, a saber, de noite fogo e de dia fumaças. E isto tantas vezes quantas forem os navios que virem, como já dito é e as caravelas e barcas que daí foram ao mar a pescar quando tal frota acharem virão logo dar recado e aviso a essa vila”.
Aos diversos lugares do termo do Porto, S. João da Foz, Ramalde ou Bouças, competia fornecerem, alternadamente, a respetiva guarnição.” Fonte