XXXI Encontro de Folclore do Orfeão da Feira
XXXI Encontro de Folclore do Orfeão da Feira
No próximo dia 8 de julho (sábado), vai realizar-se o XXXI Encontro de Folclore do Orfeão da Feira.
Esta iniciativa, que vai ter início às 21h30m, na Praça do Museu – Convento dos Lóios, conta com a participação dos seguintes Grupos de Folclore:
– Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira – Douro Litoral Sul
– Grupo Folclórico “Os Moliceiros de Ovar” – Beira Litoral Vareira
– Rancho Folclórico “Os Pastores de São Romão” – Beira Alta Serrana
– Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Cruz do Bispo – Douro Litoral Norte
– Grupo Folclórico de Santa Marta de Portuzelo – Alto Minho
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Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira
O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira foi criado em 1975 por se sentir a necessidade de se criar uma vertente etnográfica no Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira.
Em 1980, o Sr. Fernando Marques de Sousa, teve a feliz ideia de avançar para a preservação do património imaterial da “Villa da Feira”.
Procurou ajuda junto do Sr. Manuel Lameira e da Lena da Graziela (era assim que gostava de ser chamada), e rodeados de tocadores de viola e concertina, fizeram-se as primeiras recolhas.
A missão do Grupo é a de recolher, salvaguardar e divulgar o património material e imaterial da “Villa da Feira” na época dos finais do séc. XIX, princípios de séc. XX.
Feira – História
A presença de vestígios de povos proto-históricos, de povos romanos e árabes, as lutas da Reconquista, da fundação da nacionalidade, as influências intelectuais e sociais dos Frades Lóios, as invasões francesas, as guerras peninsulares, a emigração para o Brasil, a França e a Alemanha e de entre outros acontecimentos históricos e sociais, constituem o legado que é hoje, a matriz cultural do Concelho.
As origens da cidade da Feira são remotas e deve-se, provavelmente, à formação de uma povoação perto do Castelo.
Junto às suas muralhas realizava-se uma feira, sob a invocação da Virgem Maria, onde se vendiam os produtos das colheitas, as alfaias, as ferramentas, os panos, o sal e outros artigos necessários ao viver quotidiano da população.
O Castelo, como interposto militar e de defesa de uma vasta região, proporcionava aos feirantes a segurança devida dos seus bens e dos seus produtos, podendo comercializá-los sem receios, ajudando a transformar esta feira, numa importante manifestação religiosa, cultural e social e que deu origem ao nome da terra.
O topónimo “feira” aparece pela primeira vez, num diploma de 1117, assinado por D. Teresa “in terra sancte marie ubi vocant feira”, bem como noutros documentos do início de 1120, quando D. Teresa se alojou no castelo de Santa Maria.
Em 27 de Junho de 1407, a feira de Santa Maria é revitalizada por D. João I, que, a pedido de seu cavaleiro João Alvares Pereira, senhor da Terra de Santa Maria, manda que se faça uma feira franca quinzenal na “dicta villa da feyra”, com todos os privilégios da de Trancoso.
A Vila da Feira, da Terra de Santa Maria, foi em 1472, transformada, em cabeça de condado por D. Afonso V, criando a Casa da Feira e dando o título de 1º Conde da Feira, a Rui Pereira.
Esta Casa continuou até 1700, altura em que morre o último destes Pereira sem deixar descendência.
O Foral de 1514, concedido por D. Manuel I, vai corroborar a importância que esta terra sempre teve, desde os tempos imemoriais, da origem do seu povoamento, de terra de fronteira, aos tempos de mudança de novas gerações alicerçadas numa comunidade marcada por ideais de vida, cujas raízes se perdem no tempo, mas que ainda teimam em transformar a terra que ainda hoje, é um dos municípios mais importantes do País. Fonte
https://folclore.pt/festivais-de-folclore-em-portugal/