CartazesIniciativas

XXVI Festival de Folclore – Matosinhos

Vai realizar-se, no próximo dia 6 de julho, no Jardim Senhor do Padrão, o XXVI Festival de Folclore.

Esta iniciativa, organizada pelo Rancho Folclórico dos Pescadores de Matosinhos, tem início pelas 21h15m, e conta com a participação dos seguintes grupos de folclore:

– Rancho Folclórico dos Pescadores de Matosinhos

Douro Litoral Norte

– Rancho Folclórico de Ladeira

Alentejo

– Rancho Folclórico As Salineiras de Lavos

Beira Litoral – Gândara, Bairrada e Mondego

– Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vilarandelo

Trás-os-Montes, Alto Douro e Douro Sul

– Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso

Douro Litoral Centro

Este festival de Folclore conta o apoio e colaboração de diversas entidades e instituições.

 

Para ler: Festivais de Folclore que se realizam em Portugal – 2024

 

Cartaz do XXVI Festival de Folclore - Matosinhos

Jardim Senhor do Padrão

“Jardim junto à praia de Matosinhos, onde se desenvolveu uma área ajardinada para dar um enquadramento digno ao monumento do Senhor do Padrão.

Este zimbório é hoje classificado como Monumento Nacional e tem grande significado religioso para a população.

O monumento marca o local onde, segundo a lenda, deu à costa no ano 124 d.C. a imagem do Bom Jesus de Matosinhos.

O local serve ainda de ligação da marginal de Matosinhos ao centro piscatório.

Fauna e Flora

Espaço verde relvado, onde predominam as árvores “limpa-garrafas” (Callistemon citrinus).

Estas árvores de folha persistente apresentam, na primavera e verão, as suas peculiares flores em forma de espiga, de um tom vermelho que contrasta com o verde pardo das folhas, fazendo com que se destaquem na paisagem envolvente” fonte

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Senhor de Matosinhos

“Sobre o Senhor de Matosinhos correm as mais variadas lendas, todas elas interessantes e poéticas.

No Minho, por exemplo, diz-se que um dia, enrolados nas vagas do mar, arribaram à praia do Norte, no mesmo dia, embora em pontos diferentes, o Senhor de Matosinhos, o Senhor de Fão, e o Senhor da Cruz, de Barcelos.

O primeiro apareceu sem um braço, que uma mulherzinha do povo encontrou mais tarde, e que aproveitou com outra lenha para aquecer o forno.

Mas o braço, gostando pouco do calor, saltou fora da fornalha infernal, e deu-se o estranho caso de a fornalha se apresentar laivada de sangue… O grande, o espantoso milagre!

E diz ainda o povo que as três imagens, que ele muito venera, são irmãs. Viera de alguma terra cristã, que sabe de onde, que os infiéis devastaram, arrasando e incendiando as igrejas, arremessando os santos ao mar.

E pelas estradas poeirentas, polvilhadas do sol, nos adros largos que a relva atapeta e as árvores ensombram, numa ronda sem fim, as moças do Minho ainda hoje cantam, numa toada gritante e clara, ao som do harmónio, dos ferrinhos, do pandeiro e da viola, aquela antiga quadra popular:

O Senhor de Matosinhos
Escreveu para o de Fão,
O de Fão p’ró de Barcelos,
Que de todos era irmão… “