Romaria Minhota 2019 em Belém – Lisboa
No próximo dia 15 de Setembro, no Jardim Vasco da Gama, em Belém – Lisboa, a Casa do Minho em Lisboa vai realizar a sua já tradicional Romaria Minhota, de cujo programa fazem parte das seguintes atividades:
15h00 – Missa Campal (em louvor de Nª Sª do Minho e Santiago, presidida pelo Rev.mo Senhor Padre Alexandre Santos)
16h00 – Procissão solene
16h30 – Tarde folclórica, com a participação dos seguintes grupos:
– Associação Rancho Folclórico Alegria do Minho (Alto Minho)
– Grupo Danças e Cantares do Alto do Moinho (Douro Litoral Norte)
– Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa (Alto e Baixo Minho)
Com o apoio de toda a Imprensa Minhota
A Casa do Minho em Lisboa
A Casa do Minho em Lisboa (a mais antiga associação regionalista minhota em Lisboa) foi fundada em 1923, por um grupo de minhotos. A ideia era criar uma agremiação que congregasse todos os minhotos que residem em Lisboa, com a finalidade de defender os interesses do Minho e das suas gentes, divulgando e preservando as suas culturas, através do Rancho Folclórico e da Estúrdia Minhota (Grupo de Cantares), bem como dos seus tradicionais almoços e muitos outros eventos.
Sobre o Minho
“Criada como província em 1936, mas extinta como tal em 1976, esta região situa-se no Noroeste de Portugal, entre o rio Minho e o Douro Litoral e entre o oceano Atlântico e Trás-os-Montes e Alto Douro. Ocupa uma área de cerca de 4838 km2 e abrange os distritos de Viana do Castelo e Braga.
O Minho é uma das regiões mais chuvosas da Europa e a de mais elevada precipitação do país. No Inverno há dias relativamente frios, sobretudo no enfiamento dos vales, enquanto o Verão é moderado, apresentando nevoeiros nas zonas mais fundas.
Aqui, a costa marítima desenvolve-se em elevação gradual e circular voltada a oeste. A costa é baixa e recortada, alternando os pequenos lanços de praia arenosa com os rochedos que as marés cobrem na maior parte da superfície.
É uma zona montanhosa, em anfiteatro para o mar desde as serranias do Gerês, Marão e Montemuro, cheia de vertentes alcantiladas, propícias ao desenvolvimento de espécies selvagens, sendo, também por isso, uma das regiões do país com mais notáveis belezas naturais.
Relativamente à vida agrícola, o Minho caracteriza-se pela policultura intensiva e pelo extremo fraccionamento da propriedade. As culturas principais são o milho e a vinha, sendo célebres os seus vinhos verdes. De entre as actividades industriais que contribuem para a riqueza da região, merecem destaque os têxteis, as indústrias eléctricas e electrónicas, as confecções, as construções mecânicas, a celulose, a fiação e o mobiliário.
O Minho apresenta, nos seus principais pratos típicos, a broa, o caldo verde, os rojões e o cozido minhoto, várias receitas de bacalhau, o arroz de pato, e, na doçaria, os mexidos, as cavacas e a aletria de ovos, entre outros.
O povoamento da província data dos mais recuados tempos pré-históricos. Têm sido descobertos, ao longo do litoral e nos vales minhotos, abundantes vestígios da passagem dessas populações primitivas. Mas o património histórico de modo nenhum se limita a este tipo de vestígios, pois por esta zona abundam as casas brasonadas e outros valores arquitectónicos.
O Minho possui uma fisionomia musical popular muito própria. Relativamente ao folclore, esta região não cede primazia a qualquer outra, encontrando o seu poder máximo de expressão na infindável série de grandes e pequenas romarias que ocorrem, sobretudo, no Verão. São, aliás, tradicionais no Minho as manifestações festivas originadas em serviços que impliquem trabalho colectivo.”
Fonte: Minho. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1