Quem canta seus males espanta ’19 | Cantares polifónicos
“Quem canta seus males espanta” – cantares polifónicos
A 2.ª edição deste concerto dedicado aos cantares polifónicos acontece na Igreja da Senhora-a-Branca, em Braga.
O Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM) organiza a segunda edição do concerto “Quem canta seus males espanta” na Igreja da Senhora-a-Branca, em Braga.
Depois do sucesso da primeira edição, em 2018, o GFUM volta a organizar este concerto. A iniciativa tem como objetivo a promoção e a divulgação do canto polifónico a capella.
Neste contexto, o concerto reunirá vários grupos com este interesse patrimonial. São eles:
– Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM),
– Grupo de Folclore “Terras de Arões” (Vale de Cambra)
– e o Grupo “As Vozes de Manhouce” (São Pedro do Sul), acompanhado por Isabel Silvestre.
O concerto encerrará com um momento de comunidade, juntando vozes de diferentes grupos, meios e realidades entre cantadores e cantadeiras, evidenciando a polifonia da região [Minho].
GFUM
Grupo Folclórico da Universidade do Minho
O Grupo Folclórico da Universidade do Minho é um defensor do enriquecimento da esfera cultural da academia minhota. Teve a sua estreia no dia 22 de Junho de 1993, integrada nas festas Sanjoaninas da cidade de Braga.
Está inserido na ARCUM – Associação Recreativa e Cultural Universitária do Minho. E a sua criação prende-se com os objetivos de recolher, preservar e divulgar toda a cultura do Baixo Minho, tão rica e tão diversa em tradições.
O GFUM é um legítimo defensor deste património cultural e, assim dá a conhecer as mais variadas manifestações típicas da cultura do povo Minhoto. O trajar, o cantar e o dançar nos finais do séc. XIX inícios do séc. XX, procurando despertar na juventude da academia o respeito e a valorização desta Cultura. Até porque «Um povo que renega o seu passado, é um povo sem futuro». Fonte
Grupo de Folclore “Terras de Arões”
Arões, a freguesia mais afastada do Concelho de Vale de Cambra que, embora integrada na Beira Litoral, sofre já as marcas serranas da sua interioridade, viu nascer, em 1997 o Grupo de Folclore “Terras de Arões”.
Sem certezas futuras, a verdade é que se deu início a um intenso trabalho de recolhas junto das comunidades mais idosas da freguesia.E, uma após outra, as danças e os cantares de outrora renasceram, usos, costumes e modos de vida reavivaram-se e o Passado tem vindo a fundir-se com o Presente. (…)
Ao longo do tempo, tem desenvolvido actividades culturais de particular relevância e levado a palco, um pouco por todo o país e além deste, a cultura aroense.
Da sua história, salienta-se ainda a edição de livros e CD’s e a recriação de vivências de outros tempos, algumas com a total envolvência da comunidade.
Os seus trajes, alfaias e ferramentas tentam ser fiéis reveladores de etnografia local, tal como o seu variado repertório e forma de apresentação.
Tem também vindo a desenvolver um valioso trabalho de recolha, preservação e divulgação de cantadas aroenses (canto polifónico) e canta janeiras pelas várias aldeias da freguesia de Arões desde a sua fundação. Fonte
Grupo “As Vozes de Manhouce”
O grupo As Vozes de Manhouce é a continuação do grupo de Cantares formado em 1938, aquando do concurso para a aldeia mais portuguesa.
Com algumas alterações e pequenas paragens, o grupo tem-se mantido, tendo como principal objetivo a divulgação das tradições portuguesas, sobretudo no que diz respeito às cantigas, através de um repertório vasto, que inclui cantigas de trabalho, de romaria, de festa, cantigas religiosas e profanas.
Atualmente, preparam a candidatura do canto no feminino a património imaterial da humanidade.