Mostra de Folclore no Centro Cívico de Carnaxide
Uma vez mais, o Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega, em colaboração com a Junta de Freguesia da União de Freguesias de Carnaxide e Queijas e com a Produtora “Trás’Eventos”, vai promover a Cultura Tradicional Popular Portuguesa, as Danças e os Cantares do nosso Povo, através duma iniciativa, designada como Mostra de Folclore, a realizar-se no próximo dia 13 de Outubro, pelas 15h30, no Centro Cívico de Carnaxide, e na qual vão participar quatro representantes do nosso Folclore:
Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega (Alto Minho Interior – Carnaxide – Oeiras)
Grupo Folclórico de Santa Cruz de Vila Meã (Entre Douro e Minho – Amarante)
Rancho Folclórico do Bairro de Santarém – Graínho e Fontaínhas (Santarém – Ribatejo)
Rancho Típico da Amorosa (Matosinhos – Douro Litoral Norte)
através dos quais os presentes vão poder percorrer Portugal, do Minho ao Ribatejo, com Canaverdes, Viras, Malhões, Divertidas, Colunas, Verde Gaios e, claro está, Fandangos.
Sobre o Grupo anfitrião
Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega (Alto Minho Interior – Carnaxide – Oeiras)
Fundado em 19 de Abril de 2013, o Grupo de Folclore das Terras de Nóbrega é um agrupamento de Folclore e Etnografia minhotos sediado na Região de Lisboa (Carnaxide – Oeiras).
Formado por um punhado de conscientes e entusiastas folcloristas, o Grupo de Folclore das Terras de Nóbrega pretende ser uma referência no panorama nacional pelo seu rigor e acuidade etno-folclórica, e um lídimo representante das tradições, usos, costumes, Folclore e Etnografia das Terras da Nóbrega.
Povoada já desde tempo imemoriais, as Terras da Nóbrega encontram-se na sua maioria representadas geograficamente pelo actual concelho de Ponte da Barca no nordeste da Província do Minho. (Fonte: texto anexo ao vídeo abaixo)
Sobre os Grupos visitantes
Grupo Folclórico de Santa Cruz – Vila Meã (Amarante – Entre Douro e Minho)
Fundado em 19 de Novembro de 1977, e apresentando-se pela primeira vez em público em 30 de Abril de 1978, pretendeu-se com a sua fundação perpetuar a cultura da região de Vila Meã através das danças e cantares, dos usos e dos costumes do que foi o concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, que aqui tinha a sua sede.
Santa Cruz de Riba-Tâmega (hoje Vila Meã) era um concelho próspero, extinto por razões políticas em 1855, e que no momento da sua extinção ocupava o sexto lugar na classificação económica do distrito do Porto.
Salvaguardando o respeito devido ao folclore, o Grupo Folclórico de Santa Cruz – Vila Meã seguiu o caminho do rigor e da seriedade na recolha dos testemunhos em que havia de assentar os seus pilares, após o que escolheu o nome de modo a caracterizar a região que se pretendia representar.
A moda que a seguir se apresenta é uma das mais típicas do seu repertório funcionando como ex-libris do grupo e da região, é a Chula de Santa Cruz:
Rancho Folclórico do Bairro de Santarém – Graínho e Fontaínhas (Santarém – Ribatejo)
O Rancho Folclórico do Bairro de Santarém, Graínho e Fontaínhas foi fundado em 1955, nas localidades de Grainho e Fontaínhas pelo regente agrícola Celestino Graça (natural do Grainho), e tem conseguido ser um fiel intérprete das danças, cantares e trajes típicos desta região.
A sua primeira apresentação registou-se na Feira do Ribatejo, em Junho de 1956, tendo sido conferida a alguns dos seus componentes, em 1970, a medalha de ouro pela ininterrupta colaboração (15 anos), neste importante certame.
O agrupamento já participou em várias mostras de trajes e etnográficas, Festivais Nacionais e Internacionais de Folclore, festas e romarias, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente Espanha, França e Coreia do Sul. Do rol de atividades destaque ainda para a sua participação em programas de rádio e televisão, e gravação de um disco, cassete e recentemente um CD Áudio intitulado “Giribalde”.
As danças e cantares ribatejanas da região do Bairro são particularmente enriquecidas de pormenores artísticos, repousadas, elegantes e harmoniosas. Os seus trajes são sóbrios como, aliás, é o próprio panorama da zona onde vivem.
Os trajes das mulheres são de cores variadas, mas com predominância para os tons discretos. As saias poderão ser azuis, pretas, verdes e castanhas. Já as blusas são mais claras e os aventais (quando envergados) de cores mais vivas e lenços de cabeça pouco garridos.
Quanto ao traje do homem o mais importante é o de “Cerimónia” ou “Domingueiro“, totalmente preto e constituído por calças de cós alto e polaina, com bolsos direitos, colete preto, camisa branca de peitilho e sapatos de salto de prateleira. Fonte (texto adaptado)
Rancho Típico da Amorosa (Matosinhos – Douro Litoral Norte)
O Rancho Típico da Amorosa, que pretende ser um museu vivo dos seus moradores de antanho, foi fundado a 8 de Novembro de 1935. Recebeu nos primeiros anos da sua existência, o conselho e orientação do etnomúsicologo Prof. Armando Leça.
No livro de honra da colectividade, esta distinta figura, rica no conceito, que, ao tempo, tinha destas coisas do folclore escreveu: “Enquanto no Rancho Típico da Amorosa perdurar tão benéfica intenção, terá um defensor para aplaudir”.
O Rancho Típico da Amorosa, seguindo as recomendações da UNESCO, recolhe, preserva e divulga algumas formas de viver desta laboriosa gente leçeira.
Na pureza dos seus trajes e danças, mas também na qualidade dos espectáculos que apresenta, fruto de um trabalho árduo, persistente e com uma metodologia rigorosa, o Rancho Típico da Amorosa assume um protagonismo digno de registo.
Muito se tem escrito sobre o grupo, citamos: “A herança rural das gentes de Leça, foi a partir de 1935 recolhida e recriada pelo Rancho Típico da Amorosa que, com trajes “verdadeiramente antigos” e genuínos da segunda metade do século XIX, pernas braços, corpos e corações despertos canta e dança o folclore maiato”. (Hélder Pacheco in o Grande Porto).
Além de inúmeras participações em todo o País, o Rancho Típico da Amorosa participou em várias manifestações folclóricas na Europa, na Ásia e na América Latina.
O Rancho Típico da Amorosa é organizador do FESTARTE (International Popular and Traditional Arts Festival Matosinhos). Fonte (texto adaptado)
Fonte: Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega (texto adaptado)