Iniciativas

Concurso de talentos: música popular portuguesa

Concurso de talentos

Está a chegar o programa e concurso de talentos que todas as semanas vai dar destaque à música popular portuguesa!

A RTP será palco de inesquecíveis atuações musicais, momentos de festa e alegria, mas também de boas conversas e muitas surpresas nesta empolgante competição.

Este é um programa único que dá voz a todos aqueles que queiram mostrar o seu talento, interpretando os mais diversos géneros da música popular portuguesa.

Os concorrentes virão de norte a sul do país, das ilhas e também das várias comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Quem será a próxima estrela da música popular portuguesa?

Semanalmente, um grupo de concorrentes terá oportunidade de subir ao palco e mostrar o que vale, cantando e/ou tocando temas inéditos ou novas versões de temas célebres que o público bem conhece.

Categorias possíveis para participação

– Fado

– Cante Alentejano (ver abaixo)

– Desgarrada [Cantigas à Desgarrada e Cantigas de Escárnio]

– Cantares repentistas e ao desafio [Cantadores ao Desafio]

– Polifonias femininas tradicionais

– Festividades Cíclicas

– Cantares Folclóricos

– Cantigas de trabalho

– Cantigas de romaria [Cantigas de Romaria e de Trabalho]

– Cantigas de Cancioneiros regionais

– Vira [O Vira | danças do Povo Português]

– Chula [Chula ou Xula | danças do povo português]

– Malhão [O Malhão | danças do povo português]

– Baile Mandado

– Chamarrita

– Tunas

– Canto de Adufe

– Grupos Etnográficos

– Marchas Populares

– Música de baile

A inscrição neste incrível concurso de talentos poderá ser feita individualmente ou em grupo, através do envio de um vídeo de 1 minuto com uma atuação musical do/s proponente/s para este endereço de email: concursomusicapopular@coraleuropa.pt

Concurso de talentos: música popular portuguesa

Cante alentejano

P. António Marvão, definindo o canto alentejano como uma forma polifónica (que, como tal, se pode filiar na polifonia clássica arcaica dos fins do século XV e princípios do século XVI — que se revela no acorde incompleto de tónica e dominante e nas tonalidades diferentes em escalas sucessivas e independentes — simplificada pelas escolas de canto da vila de Serpa, combinada com o fabordão antigo), e antifónica (que, como tal, se pode considerar como um resto do canto «a capella» também do século XV, «bem vivo e expresso no Alto ao apoderar-se da moda iniciada pelo Solista»), distingue «modas» e «canções alentejanas»:

– as primeiras filiadas diretamente nessas formas originárias — e parecendo mesmo mostrar, por vezes, nítidas influências gregorianas —,

– as segundas, que representam o estrato recente, inseridas nos moldes do folclore musical alentejano, mas afastadas dos seus cânones, influenciadas pelas rígidas regras da matemática musical: o tempo e o compasso;